domingo, 20 de novembro de 2022

SHOTE'S

https://youtu.be/u_dPWDpvke0?t=49 

3 PODEROSOS ANTI-ONFLAMATÓRIOS


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Outro shote


O shot que eu faço:

Suco de 1 limão (ou 1/2 limão + 1 col sobremesa de vinagre de maçã orgânico ou só duas cola sobremesa de vinagre de maçã)

1/2 col de cafe de cúrcuma

1/2 col café de canela

1/2 col café de gengibre ralado ou em pó

Pimenta do reino (tenho moedor, daí dou duas  torcidas )

10 gotas de própolis

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

E HUMBERTO DE CAMPOS TINHA RAZÃO!!

Há alguns atrás surgiram muitas críticas ao Livro :Brasil coração do Mundo Pátria do Evangelho, eu nem cheguei a assistir tais vídeo e textos, mas há uns 3 anos atrás assisti uma explicação de Haroldo explicando todo o contexto do livro e, achei plausível.

Muitos entendiam que nosso Brasil era para ser uma paraíso na Terra, com muito equilíbrio, harmonia, mas a nossa realidade era outra e, por isso questionavam o livro, mas na verdade é que faziam uma interpretação errada e superficial.


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

quinta-feira, 7 de julho de 2022

Instrução dos espíritos - Regeneração da Humanidade - Atualizada em 09/07/22

 Regeneração da Humanidade


Obras Póstumas


Precipitam-se com rapidez os acontecimentos, pelo que já não vos dizemos, como outrora: “Aproximam-se os tempos”. Agora, dizemos: “Os tempos são chegados”.

 Não suponhais que as nossas palavras se referem a um novo dilúvio, nem a um cataclismo, nem a um revolvimento geral. Revoluções parciais do globo se hão produzido em todas as épocas e ainda se produzem, porque decorrem da sua constituição, mas não representam os sinais dos tempos. 

Entretanto, tudo o que está predito no Evangelho tem de cumprir-se e neste momento se cumpre, conforme o reconhecereis mais tarde. Não tomeis, porém, os sinais anunciados, senão como figuras, que precisam ser compreendidas segundo o espírito, e não segundo a letra. Todas as escrituras encerram grandes verdades sob o véu da alegoria e, por se terem apegado à letra, é que os comentadores se transviaram.
 
Faltou-lhes a chave para lhes compreenderem o verdadeiro sentido. Essa chave está nas descobertas da Ciência e nas leis do Mundo Invisível, que o Espiritismo vem revelar. Daqui em diante, com o auxílio desses novos conhecimentos, o que era obscuro se tornará claro e inteligível. 

Tudo segue a ordem natural das coisas e as Leis imutáveis de Deus não serão subvertidas. Não vereis milagres, nem prodígios, nem fatos sobrenaturais, no sentido vulgarmente dado a essas palavras. 

Não olheis para o céu em busca dos sinais precursores, porquanto nenhum vereis, e os que vo-los anunciarem estarão a enganar-vos. Olhai em torno de vós, entre os homens: aí é que os descobrireis. 

Não sentis que um como vento sopra sobre a Terra e agita todos os Espíritos? O mundo se acha na expectativa e como que presa de um vago pressentimento de que a tempestade se aproxima. 

Não acrediteis, porém, no fim do mundo material. A Terra tem progredido, desde a sua transformação; tem ainda que progredir e não que ser 23 N.E.: Ver Nota explicativa, p. 335. Extratos, in extenso, do livro das Previsões concernentes ao espiritismo destruída. A Humanidade, entretanto, chegou a um dos períodos de sua transformação e o mundo terreno vai elevar-se na hierarquia dos mundos. 

O que se prepara não é, pois, o fim do mundo material, mas o fim do mundo moral. É o velho mundo, o mundo dos preconceitos, do orgulho, do egoísmo e do fanatismo que se esboroa. Cada dia leva consigo alguns destroços. Tudo dele acabará com a geração que se vai e a geração nova erguerá o novo edifício, que as gerações seguintes consolidarão e completarão. 

De mundo de expiação, a Terra se mudará um dia em mundo ditoso e habitá-lo será uma recompensa, em vez de ser uma punição. O reinado do bem sucederá ao reinado do mal. 

Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso se faz que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que unicamente ao bem aspirem. Como já chegou esse tempo, uma grande emigração neste momento se opera entre os que a habitam. Os que praticam o mal pelo mal, alheios ao sentimento do bem, dela se verão excluídos, porque lhe acarretariam novamente perturbações e confusões que constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o seu endurecimento em mundos inferiores, aos quais levarão os conhecimentos que adquiriram, tendo por missão fazê-los adiantar-se. Substituí-los-ão na Terra Espíritos melhores que farão reinem entre si a justiça, a paz, a fraternidade. 

A Terra, dissemo-lo, não será transformada por um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança na ordem natural das coisas. Tudo, pois, exteriormente, se passará como de costume, com uma única diferença, embora capital: a de que uma parte dos Espíritos que nela encarnam não mais encarnarão. Em cada criança que nasça, em lugar de um Espírito atrasado e propenso ao mal, encarnará um Espírito mais adiantado e propenso ao bem. Trata-se, portanto, muito menos de uma nova geração corporal do que de uma nova geração de Espíritos. Assim, desapontados ficarão os que contem que a transformação resulte de efeitos sobrenaturais e maravilhosos. 

A época atual é a da transição; os elementos das duas gerações se confundem. Colocados no ponto intermédio, assistis à partida de uma e à chegada da outra, e cada uma já se assinala no mundo pelos caracteres que lhe são próprios. 

As duas gerações que sucedem uma à outra têm ideias e modos de ver inteiramente opostos. Pela natureza das disposições morais, porém, sobretudo pelas disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir à qual das duas pertence cada indivíduo. 

Tendo de fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por uma inteligência e uma razão, em geral, precoces, juntas ao sentimento inato do bem e das crenças espiritualistas, o que é sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá tão só de Espíritos eminentemente superiores, mas de Espíritos que, já tendo progredido, estão predispostos a assimilar as ideias progressistas e aptos a secundar o movimento regenerador. 

O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, primeiramente, a revolta contra Deus, pela negação da Providência e de qualquer poder acima da Humanidade; depois, pela propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternais do orgulho, do ódio, do ciúme, da cupidez, enfim, a predominância de apego a tudo o que é material. 

Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que recalcitram em emendar-se, visto que são incompatíveis com o reino da fraternidade e os homens de bem sofreriam sempre com o contato dessas criaturas. Livre deles a Terra, os outros caminharão desembaraçadamente para o futuro melhor, que lhes está reservado neste mundo, em recompensa de seus esforços e da sua perseverança, enquanto uma depuração ainda mais completa não lhes abre o pórtico dos mundos superiores. 

Com referência a essa emigração de Espíritos, ninguém pretenda que todos os Espíritos retardatários serão expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores. Muitos, ao contrário, aí hão de voltar, porque muitos cederão ao império das circunstâncias e do exemplo; neles, a casca está mais estragada do que o cerne. Uma vez subtraídos à influência da matéria e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as coisas de maneira inteiramente diversa da que as viam quando vivos, conforme os numerosos casos que já tendes apreciado. Para isso, terão a ajudá-los os Espíritos bons, que por eles se interessam e que se esforçam por esclarecê-los e por lhes mostrar que errado era o caminho que trilhavam. Pelas vossas preces e exortações, podeis contribuir muito para que se melhorem, porque há perpétua solidariedade entre os mortos e os vivos. 

Extratos, in extenso, do livro das Previsões concernentes ao espiritismo. Aqueles, conseguintemente, poderão voltar e se sentirão felizes, porque isso lhes será uma recompensa. Que importa o que tenham sido e feito, se animados de melhores sentimentos se encontram? Longe de se mostrarem hostis à sociedade, serão seus auxiliares úteis, porquanto pertencerão à geração nova. 

Não haverá, pois, exclusão definitiva, senão dos Espíritos substancialmente rebeldes, daqueles que o orgulho e o egoísmo, mais do que a ignorância, tornaram surdos aos apelos do bem e da razão. Esses mesmos, porém, não estarão votados a perene inferioridade. Dia virá em que repudiarão o passado e abrirão os olhos para a luz. Assim, orai por esses endurecidos, a fim de que se emendem enquanto ainda é tempo, visto que se aproxima o dia da expiação.

Infelizmente, a maioria, desconhecendo a voz de Deus, persistirá na sua cegueira e a resistência que virá a opor mascarará, por meio de terríveis lutas, o fim do reinado dos que a constituem. Desvairados, correrão à sua própria perda; provocarão destruições que darão origem a um sem-número de flagelos e de calamidades, de sorte que, sem o quererem, apressarão o advento da era de renovação. 

E, como se não se operasse com bastante rapidez a destruição, os suicídios se multiplicarão em proporções inauditas, até entre as crianças. A loucura jamais terá atingido tão grande quantidade de homens que, antes mesmo de morrerem, estarão riscados do número dos vivos. 

São ainda sinais dos tempos. Mas, enquanto os outros são os da agonia do passado, estes últimos são os primeiros vagidos da criança que nasce, os precursores da aurora que o próximo século verá levantarse, porque então a nova geração estará em toda a sua força. Tanto a fisionomia do século dezenove difere da do século dezoito, sob certos pontos de vista, quanto a do século vinte será diferente da do dezenove, sob outros pontos de vista.


Um dos caracteres distintivos da nova geração será a fé inata, não a fé exclusiva e cega que divide os homens, mas a fé raciocinada, que esclarece e fortalece, que os une e os confunde num comum sentimento de amor a Deus e ao próximo. Com a geração que se extingue desaparecerão os últimos vestígios da incredulidade e do fanatismo, igualmente contrários ao progresso moral e social.

O Espiritismo é o caminho que conduz à renovação, porque arruína os dois maiores obstáculos que a ela se opõem: a incredulidade e o fanatismo. Ele dá uma fé sólida e esclarecida; ele desenvolve todos os sentimentos e todas as ideias que correspondem às vistas da nova geração, e é por isso que ele é inato e existe em estado de intuição no coração de seus representantes. A era nova vê-lo-á, pois, crescer e prosperar pela própria força das coisas. Ele constituirá a base de todas as crenças, o ponto de apoio de todas as instituições.

Mas, daqui até lá, quantas lutas terá ainda que sustentar contra os seus dois maiores inimigos, a incredulidade e o fanatismo que, coisa bizarra, se dão as mãos para abatê-lo! Eles pressentem o seu futuro e a sua própria ruína, por isso o temem, pois já o veem plantar sobre as ruínas do velho mundo egoísta, a bandeira que deve unir todos os povos. Na divina máxima: Fora da caridade não há salvação, leem sua própria condenação, porque é o símbolo da nova aliança fraterna proclamada pelo Cristo[1]. Ela se lhes mostra como as palavras fatais do festim de Baltazar. Entretanto, eles deveriam bendizer essa máxima, porque ela os resguarda de todas as represálias daqueles que eles perseguem. Mas não, uma força cega os constrange a rejeitar a única coisa que poderia salvá-los!

O que poderão eles contra o ascendente da opinião que os repudia? O Espiritismo sairá triunfante da luta, não duvideis, porque ele está nas leis da Natureza, e é, por isto mesmo, imperecível. Vede por intermédio de que multidão de meios a ideia se expande e penetra em toda parte. Crede, mesmo, que esses meios não são fortuitos, mas providenciais, pois aquilo que à primeira vista parece que deveria prejudicálo é precisamente o que propicia a sua propagação.

Em breve ele verá surgirem campeões altamente situados entre os homens mais considerados e mais acreditados, que o apoiarão com a autoridade de seu nome e de seu exemplo, e imporão silêncio aos seus detratores, porque esses não ousarão tratá-los de loucos. Esses homens o estudam em silêncio e mostrarse-ão quando chegar o momento propício. Até lá, é útil que se mantenham à distância.

Em breve também vereis as artes aí haurirem ideias, como numa fonte fecunda, e traduzirem seus pensamentos e os horizontes que descobrem, através da pintura, da música, da poesia e da literatura. Já vos foi dito que haveria um dia uma arte espírita, como houve a arte pagã e a arte cristã, e é uma grande verdade, porque os maiores gênios nele se inspirarão.

Em breve vereis os seus primeiros esboços, e mais tarde ele ocupará o lugar que lhe cabe.

Espíritas, o futuro é vosso e de todos os homens de coração e devotamento. Não temais os obstáculos, pois nenhum poderá entravar os desígnios da Providência. Trabalhai sem desânimo e agradecei a Deus por vos haver colocado na vanguarda da nova falange. É um posto de honra que vós mesmos pedistes, e do qual vos deveis tornar dignos pela vossa coragem, perseverança e devotamento. Felizes os que sucumbirem nesta luta contra a força; mas, no mundo dos Espíritos, a vergonha será para os que sucumbirem pela fraqueza ou pela pusilanimidade. Aliás, as lutas são necessárias para fortalecer a alma; o contato do mal faz apreciar melhor as vantagens do bem. Sem as lutas que estimulam as faculdades, o Espírito deixar-se-ia arrastar por uma despreocupação funesta ao seu adiantamento. As lutas contra os elementos desenvolvem as forças físicas e a inteligência; as lutas contra o mal desenvolvem as forças morais.

Instrução dos espíritos - Regeneração da Humanidade

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a do Sr. Leymarie ? médium, Sr. L...)


OBSERVAÇÕES:
Feitas na Kardecpedia.

1ª ─ A maneira pela qual se opera a transformação é muito simples e, como se vê, é toda moral e em nada se afasta das leis da Natureza. Por que, então, os incrédulos rejeitam essas ideias, se elas nada têm de sobrenatural? É que, segundo eles, a lei de vitalidade cessa com a morte do corpo, ao passo que para nós ela prossegue sem interrupção; eles restringem sua ação e nós a estendemos. Eis por que dizemos que os fenômenos da vida espiritual não saem das leis da Natureza. Para eles o sobrenatural começa onde acaba a apreciação pelos sentidos.

2ª ─ Quer os Espíritos da nova geração sejam novos Espíritos melhores, ou os antigos Espíritos melhorados, o resultado é o mesmo. Desde que eles tragam melhores disposições, é sempre uma renovação. Os Espíritos encarnados formam assim duas categorias, conforme suas disposições naturais: a dos Espíritos retardatários que partem e a dos Espíritos progressistas que chegam. O estado dos costumes e da Sociedade estará, pois, num povo, numa raça ou no mundo inteiro, na razão do estado da categoria que tiver a preponderância.

Para simplificar a questão, seja dado um povo, num grau qualquer de adiantamento, composto de vinte milhões de almas, por exemplo. Sendo a renovação dos Espíritos feita na mesma proporção das extinções, isoladas ou em massa, necessariamente houve um momento em que a geração dos Espíritos retardatários ultrapassava em número a dos Espíritos progressistas que eram apenas raros representantes sem influência, e cujos esforços para fazer predominar o bem e as ideias progressistas seriam neutralizadas. Ora, partindo uns e chegando outros, após um dado tempo, as duas forças se equilibram e sua influência se contrabalança. Mais tarde, os recém-chegados são maioria e sua influência torna-se preponderante, embora ainda entravada pela dos primeiros; estes, continuando a diminuir enquanto os outros se multiplicam, acabarão por desaparecer; chegará então um momento em que a influência da nova geração será exclusiva.

Nós assistimos a essa transformação, ao conflito que resulta da luta das ideias contrárias que tentam implantar-se. Umas marcham com a bandeira do passado, outras com a do futuro. Se examinarmos o estado atual do mundo, reconheceremos que, tomada em conjunto, a Humanidade terrena ainda está longe do ponto intermediário em que as forças se equilibrarão; que os povos, considerados isoladamente, estão a uma grande distância uns dos outros, nessa escada; que alguns atingiram esse ponto, mas nenhum ainda o ultrapassou. Aliás, a distância que os separa dos pontos extremos está longe de ser igual em duração, e uma vez transposto o limite, o novo caminho será percorrido com mais rapidez, porquanto uma porção de circunstâncias virão aplainá-lo.

Assim se realiza a transformação da Humanidade. Sem a emigração, isto é, sem a partida dos Espíritos retardatários que não devem voltar, ou que não devem voltar senão depois de se haverem melhorado, a Humanidade terrena nem por isto ficará indefinidamente estacionária, porque os Espíritos mais atrasados por sua vez progridem; mas teriam sido necessários séculos, talvez milhares de anos, para atingir o resultado que meio século bastará para realizar.

Uma comparação vulgar dará a compreender ainda melhor o que ocorre em tal circunstância. Suponhamos um regimento composto, em sua grande maioria, de homens turbulentos e indisciplinados. Eles provocarão incessantes desordens que a severidade da lei penal muitas vezes terá dificuldade em reprimir. Esses homens são os mais fortes, porque são mais numerosos; eles se sustentam, encorajam-se e se estimulam pelo exemplo. Os poucos bons não têm influência; seus conselhos são desprezados; eles são escarnecidos e maltratados pelos outros e sofrem com esse contato. Não é esta a imagem da Sociedade atual?

Suponhamos que tais homens sejam retirados do regimento, um a um, dez a dez, cem a cem, e substituídos por número igual de bons soldados, mesmo pelos que tiverem sido expulsos mas que se tenham corrigido. Ao cabo de algum tempo teremos ainda o mesmo regimento, mas transformado; a boa ordem nele terá substituído a desordem. Assim será com a Humanidade regenerada.

As grandes partidas coletivas não têm como objetivo apenas ativar as saídas, mas também transformar mais rapidamente o espírito da massa, desembaraçando-a das más influências, e de imprimir maior ascendente às ideias novas.

É porque muitos, malgrado suas imperfeições, estão maduros para essa transformação, que muitos partem a fim de se retemperar numa fonte mais pura. Se tivessem ficado no mesmo meio e sob as mesmas influências, teriam persistido em suas opiniões e sua maneira de ver as coisas. Uma estada no mundo dos Espíritos basta para lhes abrir os olhos, porque aí veem o que não podiam ver na Terra. O incrédulo, o fanático, o absolutista poderão, assim, voltar com ideias inatas de fé, de tolerância e de liberdade. Por sua vez, encontrarão as coisas mudadas e serão submetidos ao ascendente do novo meio onde nascerem. Em vez de fazer oposição às ideias novas, serão seus auxiliares.

regeneração da Humanidade, portanto, absolutamente não necessita de uma renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas disposições morais, e essa modificação se opera na intimidade de todos aqueles que a isto estejam predispostos, quando subtraídos à influência perniciosa do mundo. Aqueles que vêm não são sempre outros Espíritos, mas muitas vezes os mesmos Espíritos, pensando e sentindo diversamente.

Quando essa transformação para melhor é isolada e individual, ela passa despercebida, e não tem influência ostensiva no mundo. O efeito é diferente quando se opera simultaneamente em grandes massas, e porque então, conforme as proporções, em uma geração, as ideias de um povo ou de uma raça poderão ser profundamente modificadas.

É o que notamos quase sempre depois dos grandes abalos que dizimam populações. Os flagelos destruidores destroem o corpo mas não atingem o Espírito. Eles ativam o movimento de vai-e-vem entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, em consequência, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados.

É um desses movimentos gerais que se opera neste momento, e que deve determinar o remanejamento da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é um sinal característico dos tempos, porque elas devem apressar o surgimento dos novos germes. São as folhas de outono que caem, e às quais sucederão novas folhas, cheias de vida, pois a Humanidade tem as suas estações, assim como os indivíduos têm as suas faixas etárias. As folhas mortas da Humanidade caem, levadas pela ventania, mas para renascer mais vivazes, sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica.

Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem resultados úteis, pois que, segundo ele, elas aniquilam os seres sem retorno. Mas para aquele que sabe que a morte destrói apenas o envoltório, eles não têm as mesmas consequências e não causam o menor pavor, porque ele compreende o seu objetivo e sabe também que os homens não perdem mais morrendo em conjunto do que isoladamente, porque, de um ou de outro modo, é preciso lá chegar.

Os incrédulos rirão destas coisas e as tratarão como quimeras. Mas, digam o que disserem, não escaparão à lei comum. Eles cairão como os outros, quando chegar a sua vez, e então, o que lhes acontecerá? Nada, dizem eles, entretanto, a despeito de si mesmos, um dia eles serão forçados a abrir os olhos.

https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/900/revista-espirita-jornal-de-estudos-psicologicos-1866/5999/outubro/instrucoes-dos-espiritos-sobre-a-regeneracao-da-humanidade

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https://kardecpedia.com/busca?q=regenera%C3%A7%C3%A3o+da+humandade
Pesquisa na Kardecpedia sobre regeneração da humanidade.

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A humanidade regenerada - https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2013/01/Mod-4-Rot-9-A-humanidade-regenerada.pdf  

FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro IV – Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus Módulo IV – A humanidade regenerada
Roteiro 9



FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita Livro IV – Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus Módulo IV

 – A humanidade regenerada

Objetivos

 • Assinalar as principais mudanças previstas para o período de Regeneração da Terra, anunciadas por Jesus. 

• Analisar as principais características dos Espíritos que constituirão a geração nova que surgirá no Planeta.


Ideias principais :

A Humanidade, tornada adulta, tem novas necessidades, aspirações mais vastas e mais elevadas; compreende o vazio com que foi embalada, a insuficiência de suas instituições para lhe dar felicidade; já não encontra, no estado das coisas, as satisfações legítimas a que se sente com direito. 

 É por isso que se despoja das fraldas da infância e se lança, impelida por uma força irresistível, para margens desconhecidas, em busca de novos horizontes menos limitados. 

 É a um desses períodos de transformação, ou, se o preferirem, de crescimento moral, que ora chega a Humanidade. !

 Da adolescência ela passa à idade viril. 

O passado já não pode bastar às suas novas aspirações, às suas novas necessidades; ela já não pode ser conduzida pelos mesmos métodos; não mais se deixa levar por ilusões, nem por sortilégios; sua razão amadurecida reclama alimentos mais substanciais.

[...]. 


KARDEC, Allan. A gênese. Cap. 18, item 14. 

Jesus anuncia, no seu Sermão Profético ou Discurso Escatológico (Mateus 24:6-31; Marcos, 13:1-37; Lucas, 21:5-44), previsões que caracterizam os períodos de transição e de regeneração da vida planetária, assim sintetizados por Allan Kardec:

“[...] Há, primeiramente a predição das calamidades de todo gênero que assolarão e dizimarão a Humanidade, decorrentes da luta suprema entre o bem e o mal, a fé e a incredulidade, as ideias progressistas e as ideias retrógradas. KARDEC, Allan. A gênese. Cap. 17, item 56. 

" Em segundo lugar, a da difusão, por toda a Terra, do Evangelho restaurado na sua pureza primitiva; depois, a do reinado do bem, que será o da paz e da fraternidade universais, que resultará do código de moral evangélica, posto em prática por todos os povos.

" Será verdadeiramente o reino de Jesus, pois que Ele presidirá à sua implantação, passando os homens a viver sob a égide da sua lei.

 " Será o reinado da felicidade, visto dizer Ele que “depois dos dias de aflição, virão os de alegria”. KARDEC, Allan. A gênese. Cap. 17, item 56.  


Principais características do período de regeneração: 


  • Crescimento moral
  • Compreensão geral sobre sobrevivência do Espírito
  • Amor ao próximo é a base das relações sociais
  • Rejeição ao materialismo
  • Unidade de crença religiosa 
  • As mudanças atingirão todas as áreas do saber humano
  •  As ideias espíritas servirão de apoio à melhoria espiritual 
Características dos Espíritos que constituirão a geração nova

  • As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de vista opostos.

  •  A nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces.

  •  Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a secundar o movimento de regeneração.

  • Não se deve entender que por meio dessa emigração de Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores todos os Espíritos retardatários. 


Atividade  


Após breve exposição do tema, promover um debate a respeito dos assuntos:

  • Principais mudanças previstas para o período de Regeneração da Terra, anunciadas por Jesus. 

  • Principais características dos Espíritos que constituirão a geração nova que surgirá no Planeta. 
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domingo, 19 de junho de 2022

AE DO CEFA - CAPÍTULO 11 - TIENS 1 a 4.

 Capítulo 11 – AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO

1 – Mas os fariseus, quando ouviram que Jesus tinha feito calar a boca dos saduceus, juntaram-se em conselho. E um deles, que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas. (Mateus, XXII: 34-40).

2 – E assim, tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles. Porque esta é a lei e os profetas. (Mateus, 7: 12).

Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (Lucas, VI: 31).

3 – O Reino dos Céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos. E tendo começado a tomar as contas, apresentou-lhe um que lhe devia dez mil talentos. E como não tivesse com que pagar, mandou o seu senhor que o vendessem a ele, e a sua mulher, e a seus filhos, e tudo o que tinha, para ficar pago da dívida. Porém o tal servo, lançando-se aos pés, fazia-lhe esta súplica: Tem paciência comigo, que eu te pagarei tudo. Então o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre, e perdoou-lhe a dívida. E tendo saído este servo, encontrou um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros; e lançando-lhe a mão à garganta o asfixiava, dizendo-lhe: Paga-me o que deves. E o companheiro, lançando-se aos pés, rogava, dizendo: Tem paciência comigo, que eu te satisfarei tudo. Porém ele não atendeu: retirou-se, e fez que o metessem na cadeia, até pagar a dívida. Porém, os outros servos, seus companheiros, vendo o que se passava, sentiram-no fortemente e foram dar parte a seu senhor de tudo o que tinha acontecido. Então o fez vir seu senhor, e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei a dívida toda, porque me vieste rogar isso; não devias tu, logo, compadecer-te igualmente do teu companheiro, assim como também eu me compadeci de ti? E, cheio de cólera, mandou seu senhor que o entregassem aos algozes, até pagar toda a dívida. Assim também vos tratará meu Pai celestial, se não perdoardes, do íntimo de vossos corações, aquilo que vos tenha feito vosso irmão. (Mateus, XVIII: 23-35).

 4 – “Amar ao próximo como a si mesmo; fazer aos outros como quereríamos que nos fizessem”, eis a expressão mais completa da caridade, porque ela resume todos os deveres para com o próximo. Não se pode ter, neste caso, guia mais seguro, do que tomando como medida do que se deve fazer aos outros, o que se deseja para si mesmo. Com que direito exigiríamos de nossos semelhantes melhor tratamento, mais indulgência, benevolência e devotamento, do que lhes damos? A prática dessas máximas leva à destruição do egoísmo. Quando os homens as tomarem como normas de conduta e como base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade, e farão reinar a paz e a justiça entre eles. Não haverá mais ódios nem dissensões, mas união, concórdia e mútua benevolência.


Estude e viva — Emmanuel / André Luiz — F. C. Xavier / Waldo Vieira


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Em torno da regra áurea

O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. XVII — Item 10

O Livro dos Espíritos — Questão 875


1 Quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é um condomínio.

2 Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram sob nosso controle. 3 E, em nos referindo aos bens que retemos na Terra, quando na condição de Espíritos encarnados, à medida que solucionamos as grandes questões de interesse coletivo, quais as da justiça, da economia, do trabalho, da provisão ou da moradia, mais impelidos nos reconhecemos a observar o direito dos outros.

4 Seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas conveniências estão sujeitas à tranquilidade dos vizinhos.

5 Numa oficina, quanto mais importante se mostre, a produção apenas surge no rendimento preciso se mantida na forma da música orquestral, atribuindo-se a cada instrumento a responsabilidade que lhe compete.

6 Civilização e cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de permeio.

7 Princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a experiência.

8 Sem nenhuma pretensão de natureza política, a Doutrina Espírita funciona, atualmente, no campo religioso da Humanidade, por mecanismo providencial de alertamento, induzindo-nos ao concurso natural e espontâneo na edificação do bem comum. 9 Por séculos e séculos, conservamos no mundo ignorância e carência, guerra e criminalidade, em nome da Vontade de Deus; entretanto, o Espiritismo, restaurando a mensagem do Cristianismo, que veio estabelecer a fraternidade entre os homens, pergunta a cada um de nós se estaríamos realmente certos de viver sob a Vontade de Deus, se formássemos entre as vítimas da penúria e das trevas de espírito.

10 Vivemos agora gigantesco empreendimento de renovação.

11 Usemos todas as nossas possibilidades, sejam elas recursos ou aptidões, na construção dos tempos novos.

12 Solidariedade e cooperação, entendimento e concórdia, amor a deslocar-se da teoria para erguer-se na vida prática.

13 A regra áurea, ( † ) para complementar-se devidamente, não se restringe à estrutura negativa, “não faças a outrem aquilo que não desejas”, e sim exige plena observância da forma positiva em que se expressa: “é preciso fazer aos outros tudo aquilo que desejamos nos seja feito”.


Emmanuel