A época atual é a da transição; os elementos das duas gerações se
confundem. Colocados no ponto intermédio, assistis à partida de uma e à
chegada da outra, e cada uma já se assinala no mundo pelos caracteres que
lhe são próprios.
As duas gerações que sucedem uma à outra têm ideias e modos de
ver inteiramente opostos. Pela natureza das disposições morais, porém, sobretudo pelas disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir à qual
das duas pertence cada indivíduo.
Tendo de fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por uma inteligência e uma razão, em geral, precoces, juntas ao sentimento inato do bem e das crenças espiritualistas, o que é sinal indubitável
de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá tão só de Espíritos eminentemente superiores, mas de Espíritos que, já tendo progredido,
estão predispostos a assimilar as ideias progressistas e aptos a secundar o
movimento regenerador.
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, primeiramente, a revolta contra Deus, pela negação da Providência e de qualquer
poder acima da Humanidade; depois, pela propensão instintiva para as
paixões degradantes, para os sentimentos antifraternais do orgulho, do
ódio, do ciúme, da cupidez, enfim, a predominância de apego a tudo o
que é material.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento
dos que recalcitram em emendar-se, visto que são incompatíveis com o
reino da fraternidade e os homens de bem sofreriam sempre com o contato
dessas criaturas. Livre deles a Terra, os outros caminharão desembaraçadamente para o futuro melhor, que lhes está reservado neste mundo, em
recompensa de seus esforços e da sua perseverança, enquanto uma depuração ainda mais completa não lhes abre o pórtico dos mundos superiores.
Com referência a essa emigração de Espíritos, ninguém pretenda
que todos os Espíritos retardatários serão expulsos da Terra e relegados para
mundos inferiores. Muitos, ao contrário, aí hão de voltar, porque muitos
cederão ao império das circunstâncias e do exemplo; neles, a casca está
mais estragada do que o cerne. Uma vez subtraídos à influência da matéria
e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as coisas
de maneira inteiramente diversa da que as viam quando vivos, conforme
os numerosos casos que já tendes apreciado. Para isso, terão a ajudá-los os
Espíritos bons, que por eles se interessam e que se esforçam por esclarecê-los e por lhes mostrar que errado era o caminho que trilhavam. Pelas
vossas preces e exortações, podeis contribuir muito para que se melhorem,
porque há perpétua solidariedade entre os mortos e os vivos.
Extratos, in extenso, do livro das Previsões concernentes ao espiritismo. Aqueles, conseguintemente, poderão voltar e se sentirão felizes, porque isso lhes será uma recompensa. Que importa o que tenham sido e
feito, se animados de melhores sentimentos se encontram? Longe de se
mostrarem hostis à sociedade, serão seus auxiliares úteis, porquanto pertencerão à geração nova.
Não haverá, pois, exclusão definitiva, senão dos Espíritos substancialmente rebeldes, daqueles que o orgulho e o egoísmo, mais do que a
ignorância, tornaram surdos aos apelos do bem e da razão. Esses mesmos,
porém, não estarão votados a perene inferioridade. Dia virá em que repudiarão o passado e abrirão os olhos para a luz.
Assim, orai por esses endurecidos, a fim de que se emendem enquanto ainda é tempo, visto que se aproxima o dia da expiação.
Infelizmente, a maioria, desconhecendo a voz de Deus, persistirá na
sua cegueira e a resistência que virá a opor mascarará, por meio de terríveis
lutas, o fim do reinado dos que a constituem. Desvairados, correrão à sua
própria perda; provocarão destruições que darão origem a um sem-número
de flagelos e de calamidades, de sorte que, sem o quererem, apressarão o
advento da era de renovação.
E, como se não se operasse com bastante rapidez a destruição, os
suicídios se multiplicarão em proporções inauditas, até entre as crianças. A
loucura jamais terá atingido tão grande quantidade de homens que, antes
mesmo de morrerem, estarão riscados do número dos vivos.
São ainda sinais dos tempos. Mas, enquanto os outros são os da agonia do passado, estes últimos são os primeiros vagidos da criança que nasce, os precursores da aurora que o próximo século verá levantarse, porque então a nova geração estará em toda a sua força. Tanto a fisionomia do século dezenove difere da do século dezoito, sob certos pontos de vista, quanto a do século vinte será diferente da do dezenove, sob outros pontos de vista.
Um dos caracteres distintivos da nova geração será a fé inata, não a fé exclusiva e cega que divide os homens, mas a fé raciocinada, que esclarece e fortalece, que os une e os confunde num comum sentimento de amor a Deus e ao próximo. Com a geração que se extingue desaparecerão os últimos vestígios da incredulidade e do fanatismo, igualmente contrários ao progresso moral e social.
O Espiritismo é o caminho que conduz à renovação, porque arruína os dois maiores obstáculos que a ela se opõem: a incredulidade e o fanatismo. Ele dá uma fé sólida e esclarecida; ele desenvolve todos os sentimentos e todas as ideias que correspondem às vistas da nova geração, e é por isso que ele é inato e existe em estado de intuição no coração de seus representantes. A era nova vê-lo-á, pois, crescer e prosperar pela própria força das coisas. Ele constituirá a base de todas as crenças, o ponto de apoio de todas as instituições.
Mas, daqui até lá, quantas lutas terá ainda que sustentar contra os seus dois maiores inimigos, a incredulidade e o fanatismo que, coisa bizarra, se dão as mãos para abatê-lo! Eles pressentem o seu futuro e a sua própria ruína, por isso o temem, pois já o veem plantar sobre as ruínas do velho mundo egoísta, a bandeira que deve unir todos os povos. Na divina máxima: Fora da caridade não há salvação, leem sua própria condenação, porque é o símbolo da nova aliança fraterna proclamada pelo Cristo[1]. Ela se lhes mostra como as palavras fatais do festim de Baltazar. Entretanto, eles deveriam bendizer essa máxima, porque ela os resguarda de todas as represálias daqueles que eles perseguem. Mas não, uma força cega os constrange a rejeitar a única coisa que poderia salvá-los!
O que poderão eles contra o ascendente da opinião que os repudia? O Espiritismo sairá triunfante da luta, não duvideis, porque ele está nas leis da Natureza, e é, por isto mesmo, imperecível. Vede por intermédio de que multidão de meios a ideia se expande e penetra em toda parte. Crede, mesmo, que esses meios não são fortuitos, mas providenciais, pois aquilo que à primeira vista parece que deveria prejudicálo é precisamente o que propicia a sua propagação.
Em breve ele verá surgirem campeões altamente situados entre os homens mais considerados e mais acreditados, que o apoiarão com a autoridade de seu nome e de seu exemplo, e imporão silêncio aos seus detratores, porque esses não ousarão tratá-los de loucos. Esses homens o estudam em silêncio e mostrarse-ão quando chegar o momento propício. Até lá, é útil que se mantenham à distância.
Em breve também vereis as artes aí haurirem ideias, como numa fonte fecunda, e traduzirem seus pensamentos e os horizontes que descobrem, através da pintura, da música, da poesia e da literatura. Já vos foi dito que haveria um dia uma arte espírita, como houve a arte pagã e a arte cristã, e é uma grande verdade, porque os maiores gênios nele se inspirarão.
Em breve vereis os seus primeiros esboços, e mais tarde ele ocupará o lugar que lhe cabe.
Espíritas, o futuro é vosso e de todos os homens de coração e devotamento. Não temais os obstáculos, pois nenhum poderá entravar os desígnios da Providência. Trabalhai sem desânimo e agradecei a Deus por vos haver colocado na vanguarda da nova falange. É um posto de honra que vós mesmos pedistes, e do qual vos deveis tornar dignos pela vossa coragem, perseverança e devotamento. Felizes os que sucumbirem nesta luta contra a força; mas, no mundo dos Espíritos, a vergonha será para os que sucumbirem pela fraqueza ou pela pusilanimidade. Aliás, as lutas são necessárias para fortalecer a alma; o contato do mal faz apreciar melhor as vantagens do bem. Sem as lutas que estimulam as faculdades, o Espírito deixar-se-ia arrastar por uma despreocupação funesta ao seu adiantamento. As lutas contra os elementos desenvolvem as forças físicas e a inteligência; as lutas contra o mal desenvolvem as forças morais.
Instrução dos espíritos - Regeneração da Humanidade
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a do Sr. Leymarie ? médium, Sr. L...)
OBSERVAÇÕES:
Feitas na Kardecpedia.
1ª ─ A maneira pela qual se opera a transformação é muito simples e, como se vê, é toda moral e em nada se afasta das leis da Natureza. Por que, então, os incrédulos rejeitam essas ideias, se elas nada têm de sobrenatural? É que, segundo eles, a lei de vitalidade cessa com a morte do corpo, ao passo que para nós ela prossegue sem interrupção; eles restringem sua ação e nós a estendemos. Eis por que dizemos que os fenômenos da vida espiritual não saem das leis da Natureza. Para eles o sobrenatural começa onde acaba a apreciação pelos sentidos.
2ª ─ Quer os Espíritos da nova geração sejam novos Espíritos melhores, ou os antigos Espíritos melhorados, o resultado é o mesmo. Desde que eles tragam melhores disposições, é sempre uma renovação. Os Espíritos encarnados formam assim duas categorias, conforme suas disposições naturais: a dos Espíritos retardatários que partem e a dos Espíritos progressistas que chegam. O estado dos costumes e da Sociedade estará, pois, num povo, numa raça ou no mundo inteiro, na razão do estado da categoria que tiver a preponderância.
Para simplificar a questão, seja dado um povo, num grau qualquer de adiantamento, composto de vinte milhões de almas, por exemplo. Sendo a renovação dos Espíritos feita na mesma proporção das extinções, isoladas ou em massa, necessariamente houve um momento em que a geração dos Espíritos retardatários ultrapassava em número a dos Espíritos progressistas que eram apenas raros representantes sem influência, e cujos esforços para fazer predominar o bem e as ideias progressistas seriam neutralizadas. Ora, partindo uns e chegando outros, após um dado tempo, as duas forças se equilibram e sua influência se contrabalança. Mais tarde, os recém-chegados são maioria e sua influência torna-se preponderante, embora ainda entravada pela dos primeiros; estes, continuando a diminuir enquanto os outros se multiplicam, acabarão por desaparecer; chegará então um momento em que a influência da nova geração será exclusiva.
Nós assistimos a essa transformação, ao conflito que resulta da luta das ideias contrárias que tentam implantar-se. Umas marcham com a bandeira do passado, outras com a do futuro. Se examinarmos o estado atual do mundo, reconheceremos que, tomada em conjunto, a Humanidade terrena ainda está longe do ponto intermediário em que as forças se equilibrarão; que os povos, considerados isoladamente, estão a uma grande distância uns dos outros, nessa escada; que alguns atingiram esse ponto, mas nenhum ainda o ultrapassou. Aliás, a distância que os separa dos pontos extremos está longe de ser igual em duração, e uma vez transposto o limite, o novo caminho será percorrido com mais rapidez, porquanto uma porção de circunstâncias virão aplainá-lo.
Assim se realiza a transformação da Humanidade. Sem a emigração, isto é, sem a partida dos Espíritos retardatários que não devem voltar, ou que não devem voltar senão depois de se haverem melhorado, a Humanidade terrena nem por isto ficará indefinidamente estacionária, porque os Espíritos mais atrasados por sua vez progridem; mas teriam sido necessários séculos, talvez milhares de anos, para atingir o resultado que meio século bastará para realizar.
Uma comparação vulgar dará a compreender ainda melhor o que ocorre em tal circunstância. Suponhamos um regimento composto, em sua grande maioria, de homens turbulentos e indisciplinados. Eles provocarão incessantes desordens que a severidade da lei penal muitas vezes terá dificuldade em reprimir. Esses homens são os mais fortes, porque são mais numerosos; eles se sustentam, encorajam-se e se estimulam pelo exemplo. Os poucos bons não têm influência; seus conselhos são desprezados; eles são escarnecidos e maltratados pelos outros e sofrem com esse contato. Não é esta a imagem da Sociedade atual?
Suponhamos que tais homens sejam retirados do regimento, um a um, dez a dez, cem a cem, e substituídos por número igual de bons soldados, mesmo pelos que tiverem sido expulsos mas que se tenham corrigido. Ao cabo de algum tempo teremos ainda o mesmo regimento, mas transformado; a boa ordem nele terá substituído a desordem. Assim será com a Humanidade regenerada.
As grandes partidas coletivas não têm como objetivo apenas ativar as saídas, mas também transformar mais rapidamente o espírito da massa, desembaraçando-a das más influências, e de imprimir maior ascendente às ideias novas.
É porque muitos, malgrado suas imperfeições, estão maduros para essa transformação, que muitos partem a fim de se retemperar numa fonte mais pura. Se tivessem ficado no mesmo meio e sob as mesmas influências, teriam persistido em suas opiniões e sua maneira de ver as coisas. Uma estada no mundo dos Espíritos basta para lhes abrir os olhos, porque aí veem o que não podiam ver na Terra. O incrédulo, o fanático, o absolutista poderão, assim, voltar com ideias inatas de fé, de tolerância e de liberdade. Por sua vez, encontrarão as coisas mudadas e serão submetidos ao ascendente do novo meio onde nascerem. Em vez de fazer oposição às ideias novas, serão seus auxiliares.
A regeneração da Humanidade, portanto, absolutamente não necessita de uma renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas disposições morais, e essa modificação se opera na intimidade de todos aqueles que a isto estejam predispostos, quando subtraídos à influência perniciosa do mundo. Aqueles que vêm não são sempre outros Espíritos, mas muitas vezes os mesmos Espíritos, pensando e sentindo diversamente.
Quando essa transformação para melhor é isolada e individual, ela passa despercebida, e não tem influência ostensiva no mundo. O efeito é diferente quando se opera simultaneamente em grandes massas, e porque então, conforme as proporções, em uma geração, as ideias de um povo ou de uma raça poderão ser profundamente modificadas.
É o que notamos quase sempre depois dos grandes abalos que dizimam populações. Os flagelos destruidores destroem o corpo mas não atingem o Espírito. Eles ativam o movimento de vai-e-vem entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, em consequência, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados.
É um desses movimentos gerais que se opera neste momento, e que deve determinar o remanejamento da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é um sinal característico dos tempos, porque elas devem apressar o surgimento dos novos germes. São as folhas de outono que caem, e às quais sucederão novas folhas, cheias de vida, pois a Humanidade tem as suas estações, assim como os indivíduos têm as suas faixas etárias. As folhas mortas da Humanidade caem, levadas pela ventania, mas para renascer mais vivazes, sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica.
Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem resultados úteis, pois que, segundo ele, elas aniquilam os seres sem retorno. Mas para aquele que sabe que a morte destrói apenas o envoltório, eles não têm as mesmas consequências e não causam o menor pavor, porque ele compreende o seu objetivo e sabe também que os homens não perdem mais morrendo em conjunto do que isoladamente, porque, de um ou de outro modo, é preciso lá chegar.
Os incrédulos rirão destas coisas e as tratarão como quimeras. Mas, digam o que disserem, não escaparão à lei comum. Eles cairão como os outros, quando chegar a sua vez, e então, o que lhes acontecerá? Nada, dizem eles, entretanto, a despeito de si mesmos, um dia eles serão forçados a abrir os olhos.
https://kardecpedia.com/roteiro-de-estudos/900/revista-espirita-jornal-de-estudos-psicologicos-1866/5999/outubro/instrucoes-dos-espiritos-sobre-a-regeneracao-da-humanidade
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https://kardecpedia.com/busca?q=regenera%C3%A7%C3%A3o+da+humandade
Pesquisa na Kardecpedia sobre regeneração da humanidade.
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A humanidade regenerada - https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2013/01/Mod-4-Rot-9-A-humanidade-regenerada.pdf
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
Livro IV – Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus
Módulo IV – A humanidade regenerada
Roteiro 9
FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
Livro IV – Espiritismo, o Consolador Prometido por Jesus
Módulo IV
– A humanidade regenerada
Objetivos
• Assinalar as principais mudanças
previstas para o período de Regeneração
da Terra, anunciadas por Jesus.
• Analisar as principais características dos
Espíritos que constituirão a geração nova
que surgirá no Planeta.
Ideias principais :
A Humanidade, tornada adulta, tem novas
necessidades, aspirações mais vastas e mais elevadas;
compreende o vazio com que foi embalada, a
insuficiência de suas instituições para lhe dar
felicidade; já não encontra, no estado das coisas, as
satisfações legítimas a que se sente com direito.
É por isso que se despoja das fraldas da infância e se
lança, impelida por uma força irresistível, para
margens desconhecidas, em busca de novos horizontes
menos limitados.
É a um desses períodos de transformação, ou, se o
preferirem, de crescimento moral, que ora chega a
Humanidade.
!
Da adolescência ela passa à idade viril.
O passado já não pode bastar às suas novas
aspirações, às suas novas necessidades; ela já não
pode ser conduzida pelos mesmos métodos; não
mais se deixa levar por ilusões, nem por sortilégios;
sua razão amadurecida reclama alimentos mais
substanciais.
[...].
KARDEC, Allan. A gênese. Cap. 18, item 14.
Jesus anuncia, no seu Sermão Profético ou Discurso
Escatológico (Mateus 24:6-31; Marcos, 13:1-37; Lucas,
21:5-44), previsões que caracterizam os períodos de
transição e de regeneração da vida planetária, assim
sintetizados por Allan Kardec:
“[...] Há, primeiramente a predição das
calamidades de todo gênero que assolarão e
dizimarão a Humanidade, decorrentes da luta
suprema entre o bem e o mal, a fé e a
incredulidade, as ideias progressistas e as ideias
retrógradas.
KARDEC, Allan. A gênese. Cap. 17, item 56.
" Em segundo lugar, a da difusão, por toda a Terra, do
Evangelho restaurado na sua pureza primitiva; depois,
a do reinado do bem, que será o da paz e da fraternidade
universais, que resultará do código de moral evangélica,
posto em prática por todos os povos.
" Será verdadeiramente o reino de Jesus, pois que Ele
presidirá à sua implantação, passando os homens a viver
sob a égide da sua lei.
" Será o reinado da felicidade, visto dizer Ele que “depois
dos dias de aflição, virão os de alegria”.
KARDEC, Allan. A gênese. Cap. 17, item 56.
Principais características do período de
regeneração:
- Crescimento moral
- Compreensão geral sobre sobrevivência do
Espírito
- Amor ao próximo é a base das relações sociais
- Rejeição ao materialismo
- Unidade de crença religiosa
- As mudanças atingirão todas as áreas do saber
humano
- As ideias espíritas servirão de apoio à melhoria
espiritual
Características dos Espíritos que constituirão a
geração nova
- As duas gerações que se sucedem têm ideias e pontos de
vista opostos.
- A nova geração se distingue por inteligência e razão
geralmente precoces.
- Não se comporá de Espíritos eminentemente superiores,
mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a
assimilar todas as ideias progressistas e estejam aptos a
secundar o movimento de regeneração.
- Não se deve entender que por meio dessa emigração de
Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para mundos
inferiores todos os Espíritos retardatários.
Atividade
Após breve exposição do tema, promover um debate
a respeito dos assuntos:
- Principais mudanças previstas para o
período de Regeneração da Terra,
anunciadas por Jesus.
- Principais características dos Espíritos que
constituirão a geração nova que surgirá no
Planeta.
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