quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Se queres ser Trabalhador ou Servidor do Cristo Leia e assista esse post.


A Armadura Divina.


A partir da palestra de Artur Valadares "Armadura Divina" - identificamos todas as mensagens citadas, que estão nessa página do blog.
Essas mensagens são 3 do livro Vinha de Luz e um do Ceifa de Luz todos de Emmanuel.


https://youtu.be/Z5VgjjaHK2A?list=PLlItpm8Z1xZyyxOUeM7VOiZJFxcF2PlhV&t=851 

DO Livro Vinha de Luz

140 O capacete  

“Tomai também o capacete da salvação”  Paulo (Efésios, 6:17)  


Se é justa a salvaguarda de membros importantes do corpo, com muito mais propriedade é imprescindível defender a cabeça, nos momentos de luta. Aliás, é razoável considerar que os braços e as pernas nem sempre são  requisitados a maiores dispêndios de energia. A cabeça, porém, não descansa. A sede do pensamento é um viveiro de trabalho incessante. Necessário se faz resguardá-la, defendê-la. Nos movimentos bélicos, o soldado preserva, através de recursos especiais.Na luta diária mantida pelo discípulo de Jesus, igualmente não  podemos esquecer o conselho do apóstolo aos gentios. É indispensável que todo  aprendiz do Evangelho tome o capacete da salvação, simbolizado na cobertura mental de idéias sólidas e atitudes cristãs, estruturadas nas concepções do bem, da confiança e do otimismo sincero. Teçamos, pois, o nosso capacete espiritual com os fios da coragem inquebrantável, da fé pura e do  espírito de serviço. De posse dele enfrentaremos qualquer combate moral de grandes proporções. Nenhum discípulo da Boa Nova olvide a sua condição de lutador. As forças contrárias ao bem, meu  amigo, alvejar­te­ão o mundo  íntimo, através de todos os flancos. Defende a tua moradia interior. Examina o revestimento  defensivo que vens usando, em matéria de desejos e crenças, de de propósitos e idéias, para que os projéteis da maldade não te alcancem por dentro.


141 O escudo  

“Embraçando, sobretudo,  o  escudo  da  fé,  com  o  qual  podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.”  Paulo (Efésios, 6:16)  


Ninguém se decide à luta sem aparelhamento necessário. Não nos referimos aqui aos choques sanguinolentos. Tomemos, para exemplificar, as realizações econômicas. Quem garantirá êxito à produção, sem articular  elementos básicos, imprescindíveis à indústria? A agricultura requisita instrumentos do  campo, a fábrica pede maquinaria adequada. Na batalha de cada um é também indispensável a preparação  de sentimentos. Requere-­se intenso trabalho de semeadura, de cuidado, esforço próprio  e disciplina. Paulo de Tarso, que conheceu tão profundamente os assédios do mal, que lhe suportou  as investidas permanentes, dentro e fora dele mesmo, recomendou  usemos o escudo da fé, acima de todos os elementos da defensiva. Somente a confiança no Poder Maior, na Justiça Vitoriosa, na Sabedoria Divina consegue anular os dardos invisíveis, inflamados no veneno que intoxica os corações. Todo trabalhador sincero do  Cristo movimenta-se à frente de longa e porfiada luta na Terra. Golpes da sombra e estiletes da incompreensão cercam­-no em todos os lugares. E, se a bondade conforta e a esperança ameniza, é imprescindível não  esquecer que só a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração  imune das trevas.


115 Armai-­vos  

“Portanto  tomai  toda  a  armadura  de  Deus,  para  que  possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.”  Paulo (Efésios, 6:13)  


O movimento da fé não proporciona consolações tão ­somente. Buscar-lhe as fontes sublimes para retirar apenas conforto, seria proceder à maneira das crianças que nada enxergam senão guloseimas. É indispensável tomar as armaduras de Deus nas casas consagradas ao labor  divino. Ilógico  aproximar­-se o filho adulto da presença paterna com a exclusiva preocupação de receber carinho. A mente juvenil necessita aceitar a educação  construtiva que lhe é oferecida, revestindo-­se de poderes benéficos, na ação  incessante do bem, a fim de que os progenitores se sintam correspondidos na sua heroica dedicação. A sede de ternura palpita em todos os seres, contudo, não se deve olvidar o  trabalho que enrijece as energias comuns, a responsabilidade que define a posição  justa e o esforço próprio que enobrece o caminho. Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está oferecendo armaduras aos seus filhos. Os crentes, num impulso louvável, podem entregar­-se naturalmente às melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora; somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e guardando-se na couraça da firmeza de Deus.


do Livro CEIFA DE LUZ


5 - A LIÇÃO DA ESPADA 


 "Não cuideis que vim trazer a paz à terra..." - JESUS. (Mateus, 10:34.) 


 "Não vim trazer a paz, mas a espada" - disse-nos o Senhor. E muitos aprendizes prevalecem-se da feição literal de Sua palavra, para entender a sombra e a perturbação. Valendo-se-lhe do conceito, companheiros inúmeros consagram-se ao azedume no lar, conturbando os próprios familiares, em razão de lhes imporem modos de crer e pontos de vista, vergastando-lhes o entendimento, ao invés de ajudá-los na plantação da fé viva quando não se desmandam em discussões e conflitos, polemizando sem proveito ou acusando indebitamente a todos aqueles que lhes não comunguem a cartilha de violência e de crueldade. O mundo, até a época do Cristo, legalizara a prepotência do ódio e da ignorância, mantendo-lhe a terrível dominação, através da espada mortífera da guerra e do cativeiro, em sanguinolentas devastações. A realeza do homem era a tirania revestida de ouro, arruinando e oprimindo onde estendesse as garras destruidoras. Com Jesus, no entanto, a espada é diferente. Voltada para o seio da terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos. É por isso que seu exemplo não justifica os instintos desenfreados de quantos pretendem ferir ou guerrear em Seu nome. A disciplina e a humildade, o amor e a renúncia marcam-lhe as atitudes em todos os passos da senda. Flagelado e esquecido, entre o escárnio e a calúnia, o perdão espontâneo flui-lhe, incessante, da alma, para somente retribuir benção por maldição, luz por treva, bem por mal. Assim, se recebeste a espada simbólica que o Mestre nos trouxe à vida, lembra-te de que a batalha instituída pela lição do Senhor permanece viva e rija, dentro de nós, a fim de que, ensarilhando sobre o pretérito a espada de nossa antiga insensatez, venhamos a convertê-la na cruz redentora, em que combateremos os inimigos de nossa paz, ocultos em nosso próprio "eu", em forma de orgulho e intemperança, egoísmo e animalidade, consumindo-se ao preço de nossa própria consagração à felicidade dos outros, única estrada suscetível de conduzir-nos ao império definitivo da Grande Luz. 


EVANGELHO DE JOÃO

Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.

Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda.
Vocês já estão limpos, pela palavra que lhes tenho falado.
Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.
"Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.
Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo

João 15:1-6


Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem.
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

João 15:1-8